12/12/09


desejo frequentemente que tudo isto acabe. desejo rasgar o meu peito, dilacerá-lo, e arrancar o órgão pulsante a que chamam coração com as minhas mãos nuas e geladas. desejo atirá-lo ao chão e espezinhá-lo, eu própria, até ele ficar feito em pedaços de nada irrecuperáveis, para que mais ninguém o possa espezinhar e despedaçar.

desejo ainda mais frequentemente nunca te ter conhecido, mas depois tu fazes qualquer coisa como olhares para mim daquela forma.

Sem comentários:

Enviar um comentário