26/02/10


(Super Sampler #2)

a primeira é tua, super Beatriz
+ uma boa ideia
= produtividade da aula de inglês

24/02/10



há chuva e papeis rasgados, dentro de mim.
e prometera que não deixava o vazio voltar.
a minha vida nestes últimos dias.

23/02/10


decidi ao almoço que hoje não pegava nos livros, e fiz eu muito bem. vi skins, e a huge crush pela emily? confere. e sabes que vou ver agora? aquele filme bonito dos dias, aquele que quero ver contigo. choveu hoje muito também, mas ontem não tive frio,

tu sabes bem porquê.

21/02/10


há coisas do caralho, não há?

20/02/10

Diz-me lá que não foi a melhor viagem de carrinha de sempre, han? Pena não haver santinhas para arrancar, mas havia super cassetes (com músicas da treta, mas não importa). E a do "high fidelity"? Deviamos tê-la roubado, bolas, da próxima não escapa. Super Beatriz, bora comprar uma carrinha daquelas para viajarmos pelos locais bonitos da Europa e pararmos em Amesterdão para comprar chá de cogumelos mágicos? E sempre a fazer tops 5, isso não pode falhar.



foi a melhor, ahah, foi mesmo.

19/02/10


do dia em que disse ser das artes.
juro, juro que não foi de propósito, mas deixei a lareira de tua casa acesa e agora já só há lá cinzas. é que estava tanto frio.

17/02/10

Hoje fui das artes como já não o era há um longo tempo penoso. Que sabes tu de artes? Sei o cheiro intoxicante da tinta, sei os panos borrados de arco-íris, sei o deslizar do pincel e sei a criação, o algo que nasce do nada. Senta-te como deve ser! Claro que o belo não sai do meu pincel, claro. Estás a ouvir-me, rapariga? E tenho as mãos todas porcas, que descuidada sou. Não me ignores! Cala-te, por favor, sim? Não me mandas calar! Continuando, hoje fui das artes. Abri as muitas caixas e fixeis os tubinhos, os potinhos, os cubinhos, os lápis. Estás tão nostálgica hoje. (...) Estive a tratar da prenda dele, sabes? E que tenho eu a ver com isso? Ora, ele ama-te. Não, ele ama-te a ti. Ele ama-nos. Estás errada. Como pode ele amar duas pessoas diferentes? Não sei, não sei, mas sei que ele nos ama a ambas. Não sabes o que dizes. Sei sim. Como podes ter a certeza? Não tentes fazer-me duvidar. 2 mais 2 são 4? Sim, correcto. E o génio maligno de Descartes? Já disse para não tentares plantar dúvidas na minha cabeça! 2+2=4, eu sei. Quem é que teve 20,0 a Matemática, afinal? Estás a tentar dizer que 2 mais 2 não são 4? Não, estou apenas a perguntar porque tens tanta certeza que 2 mais 2 são 4 e não 5. Podes calar-te de uma vez?


Porque queres tanto acreditar nisto? Porque preciso.

16/02/10

posso voltar a dizer o quanto gosto de neve?











15/02/10

já sei o que lhe vou oferecer pelos anos, mas shiuu, que é segredo.

07/02/10

Sempre gostei que me chamasses estranha. Queres saber porquê? Então vem, não quebres o silêncio e enfia-te debaixo destes lençóis ásperos. Chega-te a mim. Mais perto. Mais perto. Isto é um segredo muito meu, por isso, vem para mais perto. Tenho de sentir a tua pele na minha, o teu odor, a tua presença. Já estás bem perto?
Odeio a massificação. É isso, meu querido, odeio-a de morte, com todo o meu ser. Odeio ver cópias de cópias a desfilarem pelas ruas apinhadas, tal e qual uma marcha de robots gémeos. Que é da individualidade? Seus burros, seus mentecaptos, seus cadáveres vivos, como podem abdicar da que é a maior qualidade humana? É por isto que me sinto quente quando dizes essas palavras. Porque não quero, não vou, cair nesse degredo de bestas que é seguir o rebanho de ovelhas clonadas. Quero ser eu, quero que o meu eu seja só meu e diferente de todos esses eus que não são mais que um grande eu colectivo. Gostava, para além disto, que as pessoas deixassem de me olhar de esguelha, de quando a quando. Sou eu que sou errada? Não, não sou. Sou apenas uma pessoa, daquelas que aparecem no dicionário: pessoa [o] s.f. 1 ser humano considerado na sua individualidade física e espiritual. Viram bem? Individualidade.
Não era bom se vivêssemos num mundo em que cada pessoa fosse única? Mas não vivemos, e é assim que desisto de conhecer gente nova. Pois, no fundo, estou apenas a conhecer mais do mesmo. Um déjà vu prolongado e repetitivo. Bolas. Bolas para a merda da massificação, que roubou o que mais querido me era nos humanos. Está bem, pontualmente, lá aparece um ser que vale a pena tentar conhecer, mas, sinceramente, isso torna-se cada vez mais raro. Até o “ser diferente” começa a virar moda, mas, deixem-me que vos diga, esses corpos vazios estão tão enganados na maneira como vêem essa “diferença”… Ser igual na diferença não é, afinal, exactamente a mesma coisa que ser igual na igualdade?
Desculpa, meu querido. Já estou a divagar mais uma vez, não é? Desculpa. Vou ouvir o silêncio, agora. Mas promete-me só uma coisa, sim? Não me deixes. Não quero passar esta noite sozinha.

06/02/10


foram 500 ou mais, os dias dele, e demorei a renegar esta utopia sem sentido,
demorei a empurrá-lo para o fundinho de mim,
demorei a trancá-lo num sítio de onde não pudesse sair.
nunca mais.
devo, portanto, dizer que, agora, vejo com bastante mais clareza. o clarão já não me ofusca, e descobri que nem tudo é o que parece. e se fosse? (queres mesmo saber?) não importa, porque agora já inspirei esta nova realidade.
e gostei do cheiro, oh, se gostei.

05/02/10


(...) e também sei que nunca hás-de perceber porque guardo estes bocadinhos dentro de mim, porque nunca abro o peito para o vento os levar para longe, para bem longe, onde não me pudessem fazer mal. mas, por favor, não me peças para me desfazer deles, especialmente deste. porque a verdade é que, se assim não fosse, eu era vazia.

vazia, vazia, vazia.

não te apetece dançar para sempre, com a chuva a cair com muita força e os cabelos molhados a colarem-se à cara?