"e a miséria só volta de manhã."
(paulinho, és o rei.)

um despedir com palavras cuspidas, um chamar com palavras cantadas

há sempre os fios à minha volta, e eu dou voltas e voltas como se me quisesse enredar tanto neles que me asfixiassem

já consigo fazer tranças. há quanto tempo. (há quanto tempo.)

nostalgia

"i tell my love to wreck it all
cut out all the ropes and let me fall"
cut out all the hopes, and let me fall

"Strange things will happen, if you let them come around and stick around"

hoje é mais de limão, mas sabe-me a um mesmo inverno solitário. e eu tinha dito que este ia ser o melhor de todos, agora já aprendi a não agoirar.

quem me dera sentir-te por perto

descobrimos pequenos pedaços de paz

desisto de fazer planos ("não faças planos, não vale a pena", já dizia o luís, já ecoava a mala)

i can no longer miss home, because home isn't home now

dormi como se estivesse morta

(como uma bóia que me atiraram do céu)

home sweet home

this is home, away from home

está tudo a crescer tão alto de coisas tão pequenas, e o que estava tão lá em cima está a rebolar colina abaixo
/são assim os dias do hoje

ghtupdrjdcnvklgtrbfhndcuhngudifxcvhnrlfjv

isto é o meu estado de derramação.

onde está a vontade de viver?

no centro de um círculo de ossos com apófises espinhosas a rasgarem a carne

coincidências weirdonas e um vazio na cabeça

e tudo isto é como tentar apanhar a água de um rio com as mãos. foge tudo, foge tudo e não controlamos nada.

"até amanhã"

now that i'm here, it all feels too real. (oh, porto)

i'm in wishing i could get out

so long ago

já tinha saudades

este inverno vai ser o mais confortável da minha vida até hoje

alentejo 2.0, V - as saudades

alentejo 2.0, IV - e vejo a chuva em todo o lado

alentejo 2.0, III - do fundo