quando eu voltar, espero trazer fotos. e ainda há as daquela tarde em que o céu parecia alcançável
14/02/12
gostava muito de voltar a ter palavras na ponta dos dedos e de voltar a descobrir oásis diante dos meus olhos fechados, mas agora tudo é um nevoeiro de cansaço imenso e imundo. prometo a mim mesma que vou voltar a ser eu, algures nos próximos meses.
12/02/12
vai ser bom ter-me longe, onde ninguém me pode chamar
05/02/12
as ruas vão cheirar a ti, e mesmo que voltes, vou ter de dormir sempre com um olho entreaberto.
04/02/12
saudades do tempo em que escrevia com palavras caras. melhor: saudades do tempo em que escrevia.
03/02/12
sempre as mesmas tendências auto-destrutivas.
01/02/12
e uma pessoa ainda tenta lutar, mas chega a um ponto em que nem se pode chamar masoquismo, mas sim auto-destruição. vou enfiar a cabeça nos livros e tentar salvar uma parte de mim
“Kafka, in everbody’s life there’s a point of no return. And in a very few cases, a point where you can’t go forward any more. And when we reach that point, all we can do is quietly accept the fact. That’s how we survive.”