Há uma louca dentro de mim. É uma das muitas pessoas que cá vivem, algumas das quais nem sequer conheço – ainda. A louca é barulhenta. Gosta de me lembrar que está ali, com gritos ensurdecedores. Como se eu me esquecesse. Às vezes, ela toma conta de mim; e quando me deixa de novo entregue a mim própria, eu lembro-me de fazer coisas inexplicáveis, de que me arrependo. Mas não, ela não é a desculpa para os meus erros. Muitas vezes – a maior parte delas -, sou eu própria a dizer as maiores merdas.
(03.08.2010)
Há sempre loucas em todos nós.
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