26/07/10

Monochrome Noir - Day Twenty-One


O único vestígio de luz é a que passa por entre as persianas – uns pequenos rectângulos brancos no meio de toda a escuridão do quarto gelado. Por estranho que pareça, não vejo essa luz translúcida como uma réstia de esperança, mas sim como um prenúncio de morte. Deve ser do branco. Então, como Homem amedrontado pela morte que sou, rastejo para dentro do armário e espero que a noite chegue, para afugentar a luz da além-vida.

(12.07.2010)

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