11/09/10

Monochrome Noir - Day Fifty-Seven


Hei-de sempre admirar a perfeição das coisas pequenas, e há-de sempre custar-me tê-las na mão. Manuseá-las com extremo cuidado, para não se partirem; para não estragar a sua beleza. Quando as seguro com demasiada fora, quando quebro um pedaço ou deixo algum tipo de marca, há algo dentro de mim que se torce e contorce. A arma de destruição maciça em mim. E, às vezes, ela sonha com algo maior para manchar, mas eu ainda tenho algum controlo sobre mim.

(17.08.2010)

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