06/09/10

Monochrome Noir - Day Fifty


Sonolência ao amanhecer. Sob a ténue luz que entra por entre as cortinas adivinham-se bocejos e pedidos calados para mais um pouco de sono solto. Os lençóis enrodilham-se em volta das pernas, como uma confortável prisão, de quem ninguém quer fugir. Cheira a pão acabado de fazer e a framboesas frescas, por cima do ténue odor a suor libertado nessa noite quente. O despertador toca, estridente, irritante, pedindo para ser atira à parede num acesso de fúria irracional. A custo, apoio os pés no chão e enfrento o novo dia.

(10.08.2010)

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