Dedos ágeis mas trémulos percorrem tecido grosseiro, adivinhando a doce pele que se esconde por baixo dele. Encontram botões, desapertam-nos – ultrapassam os obstáculos que se interpõem entre eles e o prometido presente. Um rumor de saias esvoaçando, as risadinhas das impuras virgens que viviam nos tempos de outrora. Pele sobre pele, at last.
(11.08.2010)
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